Cadeiras Que Giram, Gestão Que Avança
- Roberto Monteiro
- 6 de jun.
- 2 min de leitura
A máquina pública — incluindo prefeituras, governos estaduais e o governo federal — funciona em um ritmo próprio, geralmente muito mais lento do que o da iniciativa privada. Isso se deve, em grande parte, à complexidade da legislação que precisa ser cumprida e à exigência de aprovação legislativa para a implementação de muitos projetos. No entanto, dependendo da habilidade do gestor público, é possível acelerar esse processo e tornar a administração mais eficiente.
Podemos comparar a máquina pública a um elefante: grande, pesada e lenta. Seus movimentos exigem tempo e coordenação, e qualquer mudança de direção demanda esforço e habilidade por parte de quem a conduz, enquanto a iniciativa privada se assemelha a uma gazela: ágil, eficiente e leve em sua estrutura.
Nesse cenário, a gestão do governo Vinícius já realizou a substituição de alguns secretários que, por diferentes razões, talvez não tenham conseguido se alinhar ao ritmo intenso, às diretrizes estratégicas ou às exigências de uma administração comprometida com resultados concretos.
O próprio prefeito tem dado o exemplo: começa sua jornada antes mesmo da chegada da maioria dos servidores, permanece no gabinete além do expediente e mantém sua presença constante, tanto durante a semana quanto nos fins de semana, participando ativamente dos inúmeros eventos promovidos pela prefeitura.
Trata-se de um trabalho de dedicação integral — quatro anos de entrega ininterrupta, de domingo a domingo, com espírito público, senso de dever e um profundo compromisso com o bem coletivo. Servir à população nesse nível exige não apenas competência e experiência acumulada, mas também vocação, altruísmo e uma ideologia voltada para o interesse público.
No governo Vinícius, o cargo não molda o secretário — é o secretário que precisa estar à altura das responsabilidades. As cadeiras giram, mas permanecer não é questão de sorte, e sim de mérito, entrega e fôlego para acompanhar o compasso firme e exigente da gestão.
Roberto Monteiro
Comentários