A FALTA D’ÁGUA E A RIC
- Roberto Monteiro
- 26 de set.
- 2 min de leitura

CALAMIDADE ANUNCIADA
A falta d’água generalizada em Marília é alarmante, um verdadeiro estado de calamidade pública. Mas nada disso surpreende: era questão de tempo desde que a RIC assumiu os serviços de água e esgoto da cidade
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CONCESSÃO IRREGULAR
A concessão nasceu contaminada de irregularidades. Não houve sequer outorga — recurso que deveria cair direto no cofre da Prefeitura — ao contrário do que tenta fazer crer o senhor Reinaldo Pavarini, dono da RIC, em entrevista ao Marília Notícia.
RELAÇÕES POLÍTICAS SUSPEITAS
O próprio Pavarini admitiu que presta serviços ao DAEM desde os anos 70 e que foi “amigo de todos os prefeitos”. Amigo? A informação não é essa: do ex-prefeito Daniel Alonso foi muito mais que amigo, foi aliado de primeira hora.
RESPONSABILIDADE DIRETA
Se o DAEM está sucateado, Pavarini tem culpa direta. Sempre esteve lá como terceirizado e hoje, como concessionário, se apresenta como “solução”, quando na verdade é parte do problema.
CRISE APROFUNDADA
O povo paga a conta da irresponsabilidade. A crise hídrica não foi minimizada pela RIC; pelo contrário, se aprofundou de forma assustadora. Em vez de solução, o que se vê é o caos.
DEVER DO PREFEITO
É natural que a insatisfação recaia sobre o prefeito, maior autoridade da cidade. Mas justamente por isso cabe a ele agir com firmeza: diante de tamanha gravidade, tem a prerrogativa e a obrigação de romper o contrato.
O QUE ESTÁ EM JOGO
Não é o lucro de uma concessionária privada, mas sim o direito básico da população de abrir a torneira e ter água em casa. A RIC já demonstrou sua incapacidade de gestão e sua dependência de velhas alianças políticas.
AÇÃO NECESSÁRIA
Agora, cabe à Prefeitura assumir a postura firme que a situação exige: romper o contrato com a empresa e colocar-se, acima de tudo, em defesa do povo mariliense.
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