Acabou a mamata, Alysson!
- Roberto Monteiro
- 16 de set.
- 2 min de leitura
A “nota de repúdio” da atual diretoria do Marília Atlético Clube é apenas uma tentativa de inverter os papéis e enganar a opinião pública. Não existe perseguição ao MAC. O que há é um clube usado por oito anos como cabide político, sustentado pela velha gestão municipal e entregue a figuras como o atual presidente, Alysson Silva, aliado histórico do ex-prefeito Daniel Alonso. O resultado foi desastroso: um clube fragilizado, sem identidade e sem o antigo “caixa fácil” que saía da Prefeitura.
O rombo e a herança vergonhosa
Quando assumiu a Prefeitura em janeiro de 2017, Daniel Alonso recebeu uma dívida de R$ 90 milhões. Oito anos depois, entregou a cidade à gestão atual com um rombo de R$ 1,5 bilhão, 22 vezes maior que o valor inicial. Ao mesmo tempo, acumulou os cargos de prefeito e presidente do MAC, afundou o clube e ainda desviou recursos de sua verdadeira função para contratos e patrocínios suspeitos. Alysson sabe disso, mas prefere posar de vítima agora que perdeu os privilégios.
O estádio e os patrocínios
O Abreuzão, templo do futebol maqueano, foi abandonado e transformado em moeda de barganha em acordos políticos fracassados. O torcedor fiel viu sua casa virar símbolo de descaso e má administração, pagando caro pela politicagem.
Foram anos de retrocesso: o estádio se deteriorou, a base foi entregue a empresários de fora, contratos obscuros se multiplicaram e o time afundou em um jejum de quase seis anos sem conquistas. Com Daniel acumulando cargos e fornecedores da Prefeitura bancando patrocínios, o clube perdeu identidade e independência. O futebol, que deveria ser paixão, foi reduzido a ferramenta de manipulação política.
Nos patrocínios, a lógica foi a mesma: empresas apadrinhadas e contratos duvidosos se espalharam. Agora que a farra acabou, Alysson inventa narrativas para esconder a realidade. Não há perseguição: há transparência e coragem para expor velhos esquemas.
O presidente vitimista
Alysson é a continuidade de uma gestão que manchou a história do MAC. Sem a ajuda da Prefeitura, ele revela incapacidade, não tem liderança e põe em risco o futuro do clube. A cidade está renascendo dos escombros deixados pelo ex-prefeito e pelo atual presidente do MAC. Alysson é o homem errado no lugar errado.
Ele foi à Justiça para brigar e exercer seu direito de posicionamento e eu tenho o direito de contradizê-lo. Mas o torcedor sabe: o tempo da mamata acabou, e agora todos conhecem o motivo.
Conclusão
O torcedor maqueano merece a verdade, não o discurso de quem destruiu o clube e hoje tenta se passar por mártir. Queremos o MAC andando para frente, não para trás. As causas desse estrago e suas consequências cabem ao Ministério Público e ao Judiciário desvendar. Já o prefeito Vinicius Camarinha escolheu outro caminho: priorizar saúde e educação, e não usar o futebol como palanque político.
A vitória que realmente importa será quando o clube se libertar da velha política e do vitimismo de seu presidente, que insiste em mascarar o próprio fracasso com falsas acusações.
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