A Prova da Devastação de Marília
- Roberto Monteiro
- 17 de out.
- 2 min de leitura
Não é segredo que fiz oposição e sempre fui um crítico contumaz dos oito anos do governo Daniel Alonso — e mantenho plena consciência política do que escrevo.
Mas, desta vez, não se trata de opinião. Trata-se de fatos comprovados.
A Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) publicou recentemente um novo estudo que expõe, com números, o tamanho do rombo deixado no último ano (2024) da gestão Daniel Alonso — um retrato fiel da devastação fiscal de Marília.
O levantamento coloca o município na 3.768ª posição entre as 5.571 cidades brasileiras e em 527º lugar entre as 645 cidades paulistas, dentro da faixa de “gestão em dificuldade”.
Em outras palavras: Marília afundou e nunca esteve nesta situação antes.
O diagnóstico da Firjan é direto: o governo arrecadou, pagou salários em dia, mas não sobrou nada para investir. Para onde foi o dinheiro?
Nenhum planejamento, nenhuma visão de futuro.
O resultado é um quadro de esgotamento financeiro que hoje vem sendo revertido com esforço e responsabilidade pela atual gestão de Vinícius Camarinha e sua equipe , que têm trabalhado para tirar a cidade do vermelho e reconstruir o que foi destruído.
É fundamental que o mariliense tenha memória. A Firjan comprova o que sempre dissemos: Daniel Alonso reduziu seu mandato à tarefa de pagar salários e deixar a cidade em colapso. Destinou sua gestão a si próprio, perdeu o vínculo com a sociedade e transformou o poder público em um instrumento de autopreservação.
Hoje, os números não mentem. Marília está pagando o preço da negligência e o estudo da Firjan é a prova incontestável disso. E pensar que Marília já foi uma das cidades mais pujantes do mundo.
Já foi a maior produtora de algodão do planeta, a cidade que mais cresceu no estado de São Paulo, referência nacional em educação e saúde e símbolo de desenvolvimento e progresso.
Fundada sob o ciclo da prosperidade do café, do algodão e da amoreira, Marília se firmou como um poderoso polo industrial e comercial, exemplo de força e trabalho.
Ver tudo isso se perder por má gestão e falta de compromisso é, no mínimo, revoltante. Mas há esperança.
Com planejamento, seriedade e amor pela cidade, Marília pode — e vai — reencontrar seu caminho de grandeza.






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