GIGANTES DO BEM
- Roberto Monteiro
- 16 de mai.
- 2 min de leitura
Em 1º de janeiro de 2025, a população mundial atingia cerca de 8,09 bilhões de pessoas. Sabemos que, apesar de o mal superar o bem na humanidade, estamos vivendo um tempo de transição — um processo lento, porém inevitável, que vai separando o joio do trigo. O progresso é inexorável: enquanto a evolução científica e tecnológica sobe rapidamente pelo elevador, a evolução moral avança, degrau a degrau, pela escada.
Fazendo uma analogia com o futebol, se existisse um campeonato interplanetário, certamente a Terra estaria na zona de rebaixamento.
Entre 21 de abril e 13 de maio de 2025, perdemos três gigantes do bem. O Papa Francisco, representante máximo da Igreja Católica, dedicou sua vida a pregar a humildade, a misericórdia e a defesa dos pobres e marginalizados, deixando um legado de esperança e inclusão para o mundo.
Também nos deixou Divaldo Franco, uma das maiores referências do espiritismo e do humanitarismo no Brasil e no mundo. Com sua fala eloquente e profunda, dedicou décadas à divulgação da caridade, da paz e da transformação interior, tocando milhões de vidas com sua mensagem de amor, perdão e esperança. Sua trajetória é um exemplo inspirador de como o espírito humano pode se elevar pelo bem.
José “Pepe” Mujica, que foi deputado, senador e presidente do Uruguai — uma verdadeira ovelha negra no poder. Considerado o presidente mais pobre do mundo, Mujica morava em uma casa simples de três cômodos e doava 90% de seu salário para a construção de casas populares destinadas aos mais necessitados. Seu jeito humilde e autêntico de governar conquistou o mundo, transformando-o em um ícone internacional. Distante da política tradicional, quando perguntado sobre seu estilo de vida simples e despojado, respondia: “Sou sapo de outro poço.”
“Os verdadeiros gigantes não são os que dominam o mundo, mas os que transformam vidas com humildade e amor.”
Roberto Monteiro
Comentários