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TRÉPLICA AO VEREADOR NARDI

  • Foto do escritor: Roberto Monteiro
    Roberto Monteiro
  • 30 de set.
  • 2 min de leitura

O vereador engenheiro Nardi transformou a incoerência e a ingratidão em método de trabalho. Durante 50 anos foi “Camarinha de carteirinha”, mas em 2017 correu para os braços do ex-prefeito Daniel Alonso e, segundo informações, em troca de oito a doze cargos na prefeitura e o know-how do DAEM.


Não bastasse isso, declarou na época em alto e bom som que jamais votaria em uma Comissão Processante. Pois bem: votou em mais de 30, todas a favor de Daniel. Sua justificativa? “Dá muito trabalho, que ridículo.” Mas na prática, abrir CPs poderia cassar Daniel, acabar com seus cargos e deixar o amigo íntimo se defendendo na Justiça, em vez de estar fabricando vinhos e erguendo resorts de luxo.


É preciso frisar: Daniel Alonso não foi apenas aliado político de Nardi. Foi amigo de casa, frequentador assíduo de sua sala de jantar. Essa relação pessoal explica a fidelidade canina com que o vereador blindou o governo, mesmo diante de um rombo de R$ 1,5 bilhão entregue à população. Sua lealdade nunca foi com Marília, mas com quem ocupava o poder.


Enquanto Nardi muda de lado conforme a conveniência, minha trajetória dispensa retoques. Fui um dos vereadores mais votados, liderei o governo por quatro anos e deixei melhorias concretas em todas as funções que ocupei: Secretaria de Obras, Planejamento Urbano e EMDURB. Desde 2000, minha vida pública é pautada por resultados reais, transparência e clareza.


E não é só: elegemos Abelardo Camarinha prefeito, reelegemos, elegemos o sucessor com Nardi como vice-prefeito e elegemos Vinicius Camarinha como deputado pela primeira vez. Ganhamos todas. Eu, lutando na Câmara como um leão. Ele, fazendo estripulias no DAEM. Eu falo e faço. Já Nardi não tem obras para mostrar: limita-se a assinar projetos em época de eleição, fala o que não cumpre e depois tenta explicar o inexplicável.


A cereja do bolo foi seu voto contra o prefeito Vinícius Camarinha. Mais uma vez, Nardi deixou claro de que lado está: não do cidadão, mas do discurso pronto, que muda conforme o vento político.


Eu, sim, tenho orgulho do meu legado: mais de quatro décadas como engenheiro civil, cerca de 2.500 obras públicas e privadas espalhadas por Marília e região, até na Argentina. Enquanto Nardi coleciona contradições e mama em cargos públicos, eu apresento resultados e sigo de portas abertas em meu escritório há 44 anos. Quem me avalia é meu cliente, não um caneteiro de ocasião como o engenheiro Nardi.


É simples, sou engenheiro civil que já ocupou cargos públicos. Nardi, ao contrário, vive deles. Eu vivo de causas, não de cargos.


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